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Athletico: O Caminho Espinhoso para o Acesso na Série B – Números Falam!
Por Redação FutCAP em 16/10/2025 18:45
Após uma notável sequência de sete vitórias consecutivas que impulsionou o Athletico Paranaense na Série B do Campeonato Brasileiro, a equipe vivencia agora um momento de desaceleração. Sem triunfos nas últimas três rodadas, o Furacão viu-se, mais uma vez, fora da zona de acesso à elite do futebol nacional. A realidade atual impõe um cenário de extrema exigência: para retornar ao grupo dos quatro primeiros, o clube necessitará de um desempenho superior a 80% dos pontos em disputa nas derradeiras seis partidas do torneio.
Atualmente, o rubro-negro ocupa a sétima posição na tabela, somando 49 pontos. A distância para o Goiás, que hoje fecha o G4, é de três pontos. Conforme as projeções do Gato Mestre, um total de 65 pontos assegura uma probabilidade de 100% de acesso à Série A. Essa meta, portanto, representa o "número mágico" a ser alcançado pelo elenco.
A situação é ainda mais complexa ao considerar a margem de erro. Embora 64 pontos concedam uma chance de 99,72% de ascensão, segundo os matemáticos, o exemplo do Novorizontino em 2024 serve como alerta: a equipe paulista alcançou essa pontuação, mas terminou na quinta colocação devido aos critérios de desempate, frustrando suas aspirações. Esse precedente sublinha a imperatividade de buscar a pontuação máxima possível.
O Desafio Matemático do Acesso
Para atingir os 65 pontos projetados como garantia de acesso, o Athletico precisa somar impressionantes 16 dos 18 pontos restantes. Isso se traduz em um aproveitamento de 88,8%. Tal cenário exige cinco vitórias e um empate nas últimas seis partidas, sem margem para qualquer derrota. A pressão sobre o plantel é imensa, transformando cada confronto em uma verdadeira final.
Caso a nota de corte para o acesso se estabeleça em 64 pontos, a tarefa, embora ainda hercúlea, oferece uma ligeira flexibilidade. Neste caso, o Furacão precisaria de 15 pontos dos 18 possíveis, o que representa um aproveitamento de pouco mais de 83%. Isso significaria vencer cinco partidas e ter a possibilidade de uma derrota, ou um arranjo equivalente que totalize os 15 pontos.
Abaixo, detalhamos os cenários de pontuação necessários:
| Pontuação Alvo | Pontos Necessários (18 possíveis) | Aproveitamento Mínimo | Cenário Exemplo (Vitórias-Empates-Derrotas) | 
|---|---|---|---|
| 65 pontos | 16 pontos | 88,8% | 5V - 1E - 0D | 
| 64 pontos | 15 pontos | 83,3% | 5V - 0E - 1D | 
A Sequência Crucial de Confrontos
A tabela de jogos restantes do Athletico Paranaense apresenta um misto de desafios e oportunidades. Das seis partidas derradeiras, três serão disputadas na Arena da Baixada (contra Amazonas, Volta Redonda e América-MG) e três como visitante (Coritiba, Goiás e Ferroviária). A esperança do torcedor se apoia, em parte, nos confrontos caseiros, que serão contra adversários da metade inferior da tabela, teoricamente mais acessíveis.
O próximo compromisso é, sem dúvida, um dos mais emblemáticos e decisivos: o clássico Athletiba. O duelo contra o Coritiba ocorrerá no domingo, no Couto Pereira, às 18h30, válido pela 33ª rodada. Este confronto não apenas carrega a rivalidade histórica, mas também a urgência de pontos para ambas as equipes.
A sequência de jogos do Furacão é a seguinte: após o Athletiba, a equipe enfrentará o Amazonas no dia 27, seguido pelo confronto direto com o Goiás em 1º de novembro. Na sequência, jogará contra o Volta Redonda no dia 8, a Ferroviária no dia 14 e encerrará sua campanha diante do América-MG no dia 22 de novembro. Cada um desses embates será fundamental para determinar o destino do clube na competição.
Perspectivas e Pressão Crescente
A jornada do Athletico rumo ao acesso na Série B se desenha como um verdadeiro teste de resiliência e foco. Após um empate em casa que o distanciou ainda mais do G4, a equipe se vê em uma posição onde qualquer tropeço pode ser fatal. A necessidade de um aproveitamento tão elevado nas últimas rodadas não apenas exige excelência tática e técnica, mas também uma robustez mental para suportar a intensa pressão. O futuro do Furacão na competição está nas mãos de seus próprios resultados, e a margem para erros é praticamente nula.
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