Athletico Paranaense: Avaliação Detalhada das Atuações na Copa do Brasil

Em um confronto que testou os limites da resiliência atleticana, a equipe do Athletico Paranaense garantiu sua passagem para a próxima fase da Copa do Brasil, em um embate decidido nas penalidades máximas. A avaliação do desempenho individual de cada atleta torna-se fundamental para compreender os alicerces dessa vitória suada e o que se pode esperar dos próximos desafios do Furacão na competição.

A performance dos jogadores, sob o escrutínio tanto da crítica especializada quanto da percepção popular, reflete a intensidade e a complexidade do duelo. Cada movimento, cada decisão em campo, foi determinante para o desfecho favorável ao clube paranaense, que soube aproveitar os momentos cruciais da partida para se impor.

Nesta análise aprofundada, dissecamos as atuações, pontuando os destaques e os aspectos que merecem atenção. O objetivo é fornecer uma perspectiva clara sobre como o elenco se comportou em um dos jogos mais importantes da temporada, crucial para as aspirações do time no torneio nacional.

O Goleiro Imbatível e a Inteligência Tática

O nome de Santos, sem dúvida, ecoou como o grande salvador da noite. Com uma atuação digna de nota máxima (10 tanto pela crítica especializada quanto pelo público), o goleiro do Athletico demonstrou uma capacidade ímpar na disputa por pênaltis, defendendo impressionantes três cobranças do adversário. Sua performance não foi apenas um reflexo de técnica, mas de uma frieza e leitura de jogo exemplares, consolidando-o como o herói indiscutível do confronto.

No setor ofensivo, a figura de Esquivel emergiu com proeminência. Atuando como zagueiro pela esquerda, o jogador teve a liberdade de avançar, especialmente após a expulsão de um atleta do time rival. Sua participação foi central na construção das jogadas ofensivas, com a bola passando frequentemente por seus pés. O ponto alto de sua atuação foi o gol do Furacão, um chute certeiro da entrada da área, que lhe rendeu uma nota 9 em ambas as avaliações (especializada e pública).

A articulação no meio-campo encontrou em Zapelli um de seus pilares. O camisa 10 demonstrou ser fundamental na criação de jogadas, exibindo uma movimentação constante por todo o campo para oferecer opções aos companheiros. Sua dedicação e presença foram notáveis, sendo considerado um dos melhores em campo, antes de ser substituído nos minutos finais devido a sinais de cansaço. Sua performance foi avaliada com nota 8 por ambos os públicos.

A Consistência Defensiva e o Dinamismo do Meio

A solidez defensiva foi um fator chave para o Athletico. Léo, atuando na zaga, teve uma exibição consistente, superando a maioria dos duelos individuais contra o atacante Luciano. Sua capacidade de contenção e leitura de jogo contribuiu significativamente para a segurança do setor, recebendo nota 7.5 de críticos e torcedores. Benavídez, por sua vez, adaptou-se bem ao papel de zagueiro pela direita, uma função que não é sua de origem, e não comprometeu, cumprindo sua tarefa com seriedade e eficácia, com nota 7.

No meio-campo, Patrick iniciou como primeiro volante, mas sua versatilidade permitiu que se apresentasse no ataque, aproveitando a superioridade numérica da equipe. Em diversos momentos, ele conseguiu criar volume na área ofensiva, demonstrando sua capacidade de transição. Dudu, o jovem meia, foi importante na movimentação para abrir espaços, embora tenha demonstrado algumas falhas em suas tomadas de decisão. Ambos receberam notas 7 e 6.5, respectivamente, sublinhando a necessidade de ajustes em um setor vital para a fluidez do jogo.

As Contribuições dos Substitutos e os Ajustes Necessários

A entrada de Leozinho trouxe um novo fôlego ao ataque, atormentando a defesa adversária pelo lado esquerdo com bons dribles e jogadas em progressão, o que lhe valeu um 7. Viveros, por sua vez, foi crucial ao causar a expulsão do goleiro Rafael logo no início da partida, mostrando grande vigor físico e vencendo duelos contra os zagueiros, apesar de ter finalizado pouco. Sua atuação foi avaliada com 7.

Kauã Moraes, como ala pela direita, proporcionou profundidade ao time, mas pecou na precisão de seus cruzamentos, embora tenha se destacado na fase defensiva (6.5). Renan Peixoto, que entrou para compor o ataque, teve uma chance importante em um cabeceio defendido pelo goleiro (6). Léo Derik teve uma atuação discreta, com pouca participação ofensiva no primeiro tempo, sendo substituído no intervalo por questões estratégicas (5). Mendoza, em uma partida abaixo de suas exibições anteriores, não conseguiu se conectar com Viveros no setor ofensivo, mas converteu sua cobrança na disputa de pênaltis (6). Giuliano, que também entrou no fim, converteu sua penalidade (6). Alan Kardec, por ter entrado no final, não teve tempo hábil para ser avaliado.

A seguir, uma tabela detalhada com as avaliações dos jogadores:

O sucesso do Athletico nesta etapa da Copa do Brasil foi um testemunho da capacidade de superação e da importância de atuações individuais decisivas, especialmente em momentos de alta pressão. A vitória, embora construída em detalhes e momentos de brilho pessoal, reflete um esforço coletivo que, apesar das oscilações, foi suficiente para avançar no torneio.