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Athletico-PR e o Empate com o Paysandu: Dudu em Destaque e a Análise Crítica da Equipe

Por Redação FutCAP em 03/08/2025 21:18

O Athletico Paranaense encerrou sua 20ª rodada na Série B com um resultado que deixou um sabor amargo: um empate em 1 a 1 frente ao Paysandu. Apesar da performance coletiva aquém do esperado, um nome emergiu como o ponto luminoso da jornada: Dudu, cuja entrada e atuação no segundo tempo foram decisivas para o único tento rubro-negro.

A partida, que deveria consolidar a equipe em seus objetivos na competição, revelou falhas e inconsistências que precisam ser urgentemente endereçadas. A incapacidade de converter a posse de bola e o volume de jogo em oportunidades claras de gol, somada a um erro defensivo crucial, culminou em um placar que frustrou a torcida e a comissão técnica.

Desempenho Individual: Quem se Salvou no Empate?

A seguir, apresentamos a avaliação detalhada do desempenho de cada jogador do Athletico Paranaense na partida, com base nas notas do portal e na percepção geral de suas contribuições:

Posição Jogador Nota GE Nota Público Comentário
Santos - GOL 7.0 7.0 Realizou uma intervenção crucial na primeira etapa, evitando que o adversário inaugurasse o placar. Demonstrou solidez quando exigido, embora tenha tido um volume de trabalho reduzido.
Belezi - ZAG 7.0 7.0 Teve uma atuação satisfatória e foi fundamental para conter um contragolpe do Paysandu no primeiro tempo.
Benavídez - LAT 6.0 6.0 Não teve um desempenho negativo, exibindo segurança no setor defensivo.
Habraão - ZAG 5.5 5.5 Não havia comprometido a retaguarda até o erro que resultou no gol do Paysandu.
Léo - ZAG 6.5 6.5 Não comprometeu a defesa, com uma performance sem grandes falhas.
Kauã Moraes - LAT 7.0 7.0 Teve um bom desempenho na partida, mostrando solidez defensiva e contribuindo no apoio ofensivo.
Riquelme - MEI 6.5 6.5 Apresentou um bom jogo de maneira geral, mostrando segurança no setor de meio-campo.
Giuliano - MEI -- -- Entrou nos instantes finais e teve pouca participação, não sendo possível atribuir uma nota.
Felipinho - MEI 6.0 6.0 Não foi a melhor exibição de Felipinho. Não conseguiu auxiliar na construção de jogadas e agiu com afobação ao ter a posse da bola.
10º Dudu - MEI 8.0 8.0 Ingressou na partida de forma positiva no segundo tempo e participou ativamente das ações ofensivas, sendo o autor do gol.
11º Zapelli - MEI 7.5 7.5 Demonstrou boas ações e visão de jogo ao longo de toda a partida. Foi o atleta de maior destaque na primeira etapa, que foi de baixo nível. No segundo tempo, foi responsável pela melhor finalização do Athletico, além de efetuar bons cruzamentos e passes.
12º Tevis - ATA -- -- Atuou somente no final do confronto, com pouca contribuição, impossibilitando a atribuição de nota.
13º Léo Derik - LAT 6.0 6.0 Não comprometeu o sistema defensivo e apareceu no ataque em oportunidades promissoras.
14º Alan Kardec - ATA 6.0 6.0 Não conseguiu conferir maior efetividade ao ataque do Athletico após sua entrada.
15º Mendoza - ATA 5.0 5.0 Teve um desempenho insatisfatório no primeiro tempo, sem conseguir atacar e mostrando lentidão na maior parte do jogo.
16º Viveros - ATA 5.0 5.0 Não teve um bom rendimento com a posse de bola na área adversária, não gerando perigo ao goleiro do Paysandu e demonstrando falta de precisão nas finalizações.
17º Odair Hellmann - TEC 5.0 5.0 O ponto alto de Odair foi a decisão de escalar Dudu no segundo tempo. Contudo, as alterações no setor ofensivo foram ineficazes. O esquema inicial com três zagueiros também não favoreceu o desempenho da equipe.

O verdadeiro ponto de luz na partida foi Dudu . Sua entrada no segundo tempo revitalizou o setor ofensivo do Furacão, culminando no gol que evitou uma derrota ainda mais constrangedora. Sua participação ativa e a capacidade de finalizar foram cruciais, justificando a nota máxima entre os avaliados.

Antes da aparição de Dudu , Zapelli se destacava, especialmente na morna primeira etapa. Com visão de jogo apurada e boas ações, o meia foi o principal motor criativo do Athletico, entregando a melhor finalização da equipe e passes precisos, mesmo em um contexto de pouca inspiração coletiva.

Em contrapartida, alguns atletas não conseguiram atingir o nível esperado. Mendoza, por exemplo, teve uma primeira etapa ineficaz, caracterizada pela lentidão e ausência de poder ofensivo. Viveros, por sua vez, demonstrou incapacidade de gerar perigo na área adversária, falhando em suas finalizações e não ameaçando o goleiro bicolor.

Felipinho também teve uma jornada abaixo de seu potencial habitual, com dificuldades na construção de jogadas e uma notável afobação na posse de bola. Na defesa, Habraão, que vinha com uma atuação sólida, cometeu um erro que se mostrou decisivo para o gol do Paysandu, manchando um desempenho que até então era seguro.

Análise Tática e Escolhas do Comando Técnico

A atuação do técnico Odair Hellmann merece um escrutínio particular. Seu acerto mais evidente foi a decisão de escalar Dudu no segundo tempo, que alterou o panorama da partida. No entanto, as demais substituições no ataque não surtiram o efeito desejado, revelando uma falta de assertividade na busca por mais volume ofensivo e objetividade.

Adicionalmente, a opção por iniciar o confronto com um esquema de três zagueiros demonstrou não ser a mais adequada para o Athletico, limitando a capacidade de criação e imposição da equipe. Essa escolha tática inicial parece ter contribuído para a pobre performance ofensiva, especialmente no primeiro tempo, onde a equipe demonstrou pouca fluidez e objetividade.

O empate com o Paysandu serve como um alerta para o Athletico Paranaense . Embora pontos individuais de brilho, como o de Dudu , sejam dignos de menção, a performance coletiva e as escolhas táticas precisam ser revisadas com urgência. A Série B exige consistência e um nível de jogo superior para alcançar os objetivos traçados, e o time rubro-negro ainda busca essa regularidade.

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