Athletico: 9 Estrangeiros no Elenco, Odair Minimiza Limite. Entenda o Impacto!

O Athletico Paranaense, em seu mais recente movimento de reforço do plantel, alcançou a marca de nove atletas de nacionalidade estrangeira. Essa expansão numérica, contudo, coloca o clube diante de um desafio estratégico significativo, principalmente considerando o teto regulamentar de atletas de outras nacionalidades permitidos por confronto na Série B do Campeonato Brasileiro. A gestão desse grupo diversificado torna-se um ponto central para a comissão técnica.

A mais recente janela de transferências trouxe quatro novos nomes ao Furacão, ampliando a presença internacional na equipe. Da Colômbia, chegaram o defensor Felipe Aguirre e os atacantes Steven Mendoza e Kevin Viveros. Somou-se a eles o lateral-direito argentino Gastón Benavídez, reforçando distintas posições no campo.

Estes reforços se uniram a um contingente de atletas estrangeiros já presente no elenco. O zagueiro português Tobias Figueiredo, o lateral-direito colombiano Hayen Palacios, o lateral-esquerdo argentino Lucas Esquivel, o meio-campista argentino Bruno Zapelli e o atacante colombiano Kevin Velasco já faziam parte do plantel rubro-negro. É importante notar que o goleiro ucraniano Maksym Voronov, embora estrangeiro, não figura na contagem de jogadores elegíveis para a Série B, conforme seu status de inscrição atual.

A Influxo Estrangeira e o Limite no Furacão

Com a chegada desses atletas, o Athletico atingiu o limite de jogadores estrangeiros que podem ser relacionados para cada partida na Série B. Uma eventual nova contratação ou inscrição de um atleta de fora do país implicaria em uma gestão ainda mais complexa, exigindo do técnico Odair Hellmann decisões delicadas sobre quem será preterido a cada rodada, dada a restrição regulamentar.

Questionado sobre a situação, o comandante técnico minimizou a questão, enfatizando a natureza competitiva do futebol de alto nível e a realidade de qualquer grande clube. "Não é só no Athletico que iniciam 11, relaciona 23 e ficam alguns jogadores de fora", declarou Hellmann. Ele prosseguiu, destacando a ausência de garantias contratuais para a titularidade ou mesmo presença no banco de reservas, uma premissa inegociável para sua filosofia de trabalho: "O jogador não tem no contrato que é obrigado a ser titular ou ir para o banco, até porque se tiver essa cláusula, eu estou fora." A fala do treinador sublinha que as escolhas serão baseadas estritamente em desempenho e necessidade tática.

Hellmann reiterou que a busca pela formação ideal e pela escalação mais competitiva é um processo contínuo, moldado pela observação diária e pelo desempenho. "Claro que a gente tem ideia de iniciação de jogo com os jogadores que a gente contrata. A gente vai buscar isso dentro do campo, nas semanas de trabalho e no jogo," afirmou o técnico, indicando que a meritocracia e a observação diária guiarão suas decisões, independentemente da nacionalidade dos atletas.

Desafios de Gestão e a Visão do Técnico Odair

A prática de gestão do elenco já pôde ser observada na recente partida contra o Goiás, servindo como um indicativo das escolhas que Odair Hellmann precisará fazer. Naquele confronto, os argentinos Lucas Esquivel e Bruno Zapelli iniciaram como titulares, evidenciando a confiança do treinador em parte do contingente estrangeiro já consolidado na equipe.

Ao longo do jogo, os recém-chegados Steven Mendoza e Kevin Viveros foram acionados, fazendo suas estreias com a camisa rubro-negra, o que demonstra a intenção da comissão técnica de integrá-los progressivamente ao ritmo de jogo. Por outro lado, o zagueiro Felipe Aguirre, outro dos novos reforços, permaneceu no banco de reservas, aguardando sua oportunidade de entrar em campo, ilustrando a profundidade e as opções disponíveis.

Para maior clareza sobre a composição do elenco estrangeiro, segue a lista detalhada dos atletas por nacionalidade:

A Composição Estrangeira do Elenco Rubro-Negro

A realidade de um elenco com nove estrangeiros impõe ao Athletico e à sua comissão técnica a necessidade de uma administração meticulosa e estratégica. Equilibrar a qualidade individual, a adaptação tática e as restrições regulamentares será crucial para o desempenho do time na Série B. A profundidade do elenco , com a presença de talentos de diversas nacionalidades, pode se configurar como uma vantagem competitiva, desde que a gestão do grupo seja feita com precisão e objetividade, garantindo que o potencial máximo de cada atleta seja explorado dentro das limitações impostas pelo regulamento da competição.