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Athletico em Xeque: Pressão Aumenta e Athletiba Vira Decisão na Série B

Por Redação FutCAP em 15/10/2025 04:15

A Encruzilhada Rubro-Negra: O Peso do Empate e a Importância do Clássico

O Athletico Paranaense vive um momento de intensa pressão, com a recente performance aquém das expectativas elevando o escrutínio sobre a equipe. O empate em 1 a 1 com o Avaí, em plena Arena da Baixada, na noite de terça-feira, pela 32ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, não apenas estendeu o jejum de vitórias após duas derrotas consecutivas fora de casa, mas também intensificou a urgência em torno do próximo desafio: o clássico Athletiba.

Este embate histórico, que se aproxima rapidamente, transcende a rivalidade usual e adquire o tom de uma "final de campeonato" para as aspirações do clube em retornar à elite do futebol nacional. A cada resultado insatisfatório, a margem de erro diminui, e a necessidade de uma resposta contundente se torna imperativa.

Em campo, sob a orientação do auxiliar técnico Fábio Moreno, que substituiu o suspenso Odair Hellmann, o elenco rubro-negro demonstrou certo volume, mas pecou gravemente na finalização das jogadas. As oportunidades foram criadas para um placar mais favorável, contudo, a falta de precisão no "último toque" impediu que o time capitalizasse seu domínio.

Desempenho em Campo: Onde o Furacão Deixou a Desejar

A partida contra o Avaí teve um início promissor para o Athletico, que impôs seu ritmo e dominava as ações, uma postura aguardada pelo torcedor em seu reencontro com o time em casa. Contudo, foi o adversário quem abriu o placar. Aos 21 minutos, em uma jogada de escanteio bem ensaiada, João Vitor desferiu um belíssimo chute no ângulo, superando o goleiro Santos.

A virada tática de Moreno no intervalo foi notável. O esquema com três zagueiros foi desfeito, e a entrada de Mendoza e Julimar conferiu maior ímpeto ofensivo à equipe. O efeito dessas substituições foi quase imediato. O colombiano Mendoza arquitetou um passe primoroso para seu compatriota Viveros, que sofreu um pênalti. O próprio Viveros converteu a cobrança, empatando o jogo aos cinco minutos da segunda etapa. Este foi, aliás, o primeiro gol do camisa 9 na Arena da Baixada, o nono com a camisa rubro-negra em 20 jogos.

Após o empate, o Furacão intensificou a pressão, empurrando o Avaí para o campo de defesa. A dupla recém-chegada do banco de reservas, Mendoza e Julimar , teve diversas chances claras para virar o placar, mas a falta de pontaria e a atuação inspirada do goleiro César impediram a concretização da vitória.

Consequências e o Cenário para o Confronto Decisivo

Como se o resultado amargo não fosse o bastante, o pós-jogo trouxe mais reveses. Terán e Mendoza se envolveram em uma confusão após o apito final, resultando em suas expulsões e, consequentemente, na indisponibilidade para o crucial clássico. A ausência desses atletas adiciona um desafio extra a uma equipe que já lida com a pressão por resultados.

Atualmente na sétima posição, a três pontos do G4, o Athletico necessitará de uma "arrancada" similar àquela sequência de sete vitórias consecutivas, conquistada antes desta fase de oscilação, para reacender as chances reais de acesso à Série A. O caminho para a elite exige uma recuperação imediata e convincente.

A resposta a esse momento delicado precisa vir no próximo domingo, às 18h30, no Couto Pereira, onde o Athletico enfrentará o Coritiba pela 33ª rodada da Segunda Divisão nacional. Uma eventual derrota neste confronto pode significar o afastamento definitivo da equipe rubro-negra da disputa por uma das quatro vagas de acesso, transformando o clássico em um verdadeiro divisor de águas para a temporada.

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Comentado em 15/10/2025 05:52 Aff mano, vacilamos feio, mas ainda confio que o time vai reagir, Vai Furacão!
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