Athletico-PR: A Derrota Humilhante Para o Criciúma e a Provocação que Ecoa no Furacão

A derrota por 4 a 2 para o Criciúma, em partida válida pela Série B do Campeonato Brasileiro, não foi apenas um revés no placar para o Athletico Paranaense. Foi uma capitulação, um resultado que expõe fragilidades e que, para agravar, foi acompanhado de uma provocação direta nas redes sociais por parte do adversário. O clube catarinense, em uma clara alusão ao apelido 'Furacão', publicou logo após o apito final:

"Eai torcedor, aqui deu só um ventinho, e ai?"

Essa ironia, que ecoa a facilidade com que o Tigre reverteu o panorama do jogo, sublinha a incapacidade do Furacão de sustentar uma vantagem confortável. A equipe paranaense, que chegou a abrir dois gols de diferença, viu a partida escapar de suas mãos de maneira surpreendente, transformando o que parecia ser um triunfo em um vexame.

Enquanto para o Criciúma o resultado representa um avanço significativo na tabela da Segunda Divisão, aproximando-o da zona de acesso, para o Athletico, a performance levanta sérias questões sobre a consistência e a resiliência do elenco. O compromisso seguinte do Criciúma será contra o Athletic, em Minas Gerais, mas o foco do torcedor atleticano, sem dúvida, recai sobre as lições não aprendidas em campo e as consequências de tal desempenho.

A Virada Humilhante: Athletico-PR Desaba em Campo

O embate, que culminou em Criciúma 4 x 2 Athletico-PR, desenrolou-se com um início promissor para o Furacão. Aos 24 minutos do primeiro tempo, um toque de mão de Matheus Trindade na área do Criciúma resultou em pênalti, confirmado pelo VAR após revisão. Mendoza não hesitou e converteu, abrindo o placar para o Athletico. Quase que imediatamente, no minuto seguinte, Zapelli encontrou Kauã Moraes, que ampliou a vantagem para 2 a 0, sugerindo um controle total da partida e um caminho tranquilo para a vitória.

Contudo, os sinais de alerta já haviam aparecido. Logo aos 5 minutos, Jhonata Robert chegou a balançar as redes para o Tigre, mas a jogada foi invalidada por impedimento. Pouco antes do intervalo, Viveros quase transformou o resultado em goleada, com uma finalização que parou na trave, um momento que, em retrospecto, poderia ter mudado o curso do jogo de forma irreversível, consolidando a vantagem rubro-negra.

Ainda na primeira etapa, o Criciúma encontrou seu caminho para diminuir. Após um chute de Nicolas defendido por Santos, o zagueiro Rodrigo aproveitou o rebote e empurrou para o fundo da rede, estabelecendo o 2 a 1 e injetando nova vida na equipe catarinense, que se recusava a ser mero coadjuvante na partida.

O Colapso Tático: Vantagem Perdida e Defesa Vulnerável

O segundo tempo marcou a completa inversão de papéis. Logo no início, o Tigre foi agraciado com um pênalti, após Diego Gonçalves ser derrubado por Zapelli. Nicolas, com frieza, converteu, igualando o marcador em 2 a 2. Aos 20 minutos da etapa final, a virada se concretizou: Felipinho cruzou e Matheus Trindade finalizou de primeira, colocando o Criciúma à frente por 3 a 2.

A equipe carvoeira não diminuiu o ritmo e, aos 36 minutos, garantiu o placar final. O zagueiro Rodrigo, novamente, demonstrou oportunismo ao dominar a bola no peito e arrematar rasteiro, selando o 4 a 2. Nos acréscimos, Benavídez chegou a descontar para o Athletico-PR com um cabeceio após cruzamento de Esquivel, mas o lance foi anulado pelo VAR, que identificou uma falta de ataque em Rodrigo, confirmando a derrota elástica e a incapacidade de reação do Furacão.

A dinâmica do confronto é melhor compreendida ao analisar a sequência dos gols e dos lances capitais, que delineiam a ascensão do Criciúma e a derrocada do Athletico-PR:

As Lições Amargas: O Que a Derrota Significa para o Athletico

A frieza dos números revela não apenas a virada no placar, mas a incapacidade de resposta do Athletico diante da pressão adversária, culminando em uma derrota que, além dos pontos perdidos, deixa uma marca de vulnerabilidade. A equipe não soube administrar a vantagem, permitindo que o ímpeto do adversário se transformasse em gols e, por fim, na total reversão do resultado.

Este resultado, mais do que uma simples derrota na Série B, serve como um alerta contundente para a equipe paranaense. A fragilidade demonstrada ao perder uma vantagem de dois gols e a incapacidade de conter a reação adversária, culminando na humilhação de uma provocação pública, exigem uma reflexão profunda. O Athletico precisa urgentemente reavaliar sua postura defensiva e a capacidade de gerenciar o placar em momentos cruciais, garantindo que o apelido de ?Furacão? não se resuma a um ?ventinho? que se esvai com a primeira rajada adversária.