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Athletico-PR: Análise Crítica das Atuações Pós-Clássico - Notas e Destaques
Por Redação FutCAP em 28/06/2025 20:35
O Athletico Paranaense enfrentou mais um clássico, e o resultado final deixou um sabor amargo para sua torcida. A equipe demonstrou pouquíssima capacidade de reação e, mais preocupante, uma ausência generalizada de atuações individuais que pudessem mudar o rumo da partida. Em um confronto de tamanha rivalidade e importância, a performance coletiva foi decepcionante, e a análise minuciosa dos jogadores revela um cenário de preocupação.
É inegável que, em dias como este, a responsabilidade se dilui, mas também se acentua sobre cada atleta em campo. O Furacão, que deveria impor seu ritmo e buscar a vitória, pareceu apático, com raras exceções. A seguir, um olhar detalhado sobre o desempenho de cada peça no tabuleiro tático, com as notas atribuídas pelos especialistas e a percepção do público.
O Veredito Individual: Notas e Desempenho em Campo
Abaixo, apresentamos a avaliação dos jogadores do Athletico Paranaense, com suas respectivas notas e um breve comentário sobre suas contribuições na partida. A tabela reflete a percepção técnica e do torcedor sobre o rendimento em campo:
Jogador | Posição | Nota GE | Nota Público |
---|---|---|---|
Mycael | GOL | 5.0 | 5.0 |
Belezi | ZAG | 4.5 | 4.5 |
Habraão | ZAG | 5.0 | 5.0 |
Leozinho | ATA | 5.0 | 5.0 |
Léo | ZAG | 5.0 | 5.0 |
Kauã Moraes | LAT | 5.5 | 5.5 |
Felipinho | MEI | 5.0 | 5.0 |
Patrick | MEI | 4.5 | 4.5 |
Giuliano | MEI | 5.5 | 5.5 |
Zapelli | MEI | 5.0 | 5.0 |
Esquivel | LAT | 5.0 | 5.0 |
Luiz Fernando | ATA | 4.5 | 4.5 |
Tevis | ATA | 4.5 | 4.5 |
Alan Kardec | ATA | 5.0 | 5.0 |
Renan Peixoto | ATA | 6.0 | 6.0 |

Destaques Pontuais em Meio à Escuridão
Em um cenário de poucas luzes, alguns atletas conseguiram, ainda que timidamente, se sobressair. Mycael, o goleiro, demonstrou reflexos apurados e realizou defesas cruciais, sem ser diretamente responsável pelo gol sofrido. Sua atuação evitou que o placar fosse ainda mais elástico, mostrando segurança em momentos de pressão.
Kauã Moraes, na lateral, foi um dos raros exemplos de combatividade ofensiva. Com liberdade para avançar, ele se projetou constantemente ao ataque, inclusive infiltrando a área adversária, e chegou a testar o goleiro rival com um chute potente no primeiro tempo. Sua entrega e disposição foram notáveis em um dia de pouca inspiração geral.
Já Renan Peixoto, ao entrar, conseguiu injetar um fôlego renovado ao setor ofensivo. Sua participação trouxe oportunidades importantes e a capacidade de assustar a defesa adversária, sendo, talvez, o jogador que mais se destacou em termos de impacto positivo vindo do banco de reservas.
Os Elos Fracos: Meio-Campo e Ataque Sem Conexão
A linha de frente do Athletico e seu meio-campo foram os setores que mais deixaram a desejar. Patrick, que recebeu a chance como titular, não conseguiu imprimir a dinâmica esperada na criação de jogadas. Sua atuação foi contida, com pouca aproximação dos atacantes, resultando em um setor ofensivo isolado e ineficaz. Felipinho, apesar de ter cumprido a função de marcação sobre o articulador adversário, teve participação quase nula na transição ofensiva, tocando a bola poucas vezes.
Giuliano, que em outras ocasiões pisa na área com frequência, desta vez não conseguiu repetir o desempenho, apesar de sua movimentação. Sua saída no segundo tempo, por exaustão, reflete a intensidade de um jogo onde a equipe não conseguiu se impor. Zapelli, após sua entrada, pouco acrescentou ao panorama ofensivo, e Leozinho, apesar de um lampejo individual no final, não encontrou apoio para finalizar suas jogadas.
No ataque, Luiz Fernando teve uma partida discreta, contribuindo minimamente para as ações ofensivas da equipe. Tevis, por sua vez, pareceu tenso em campo, resultando em escolhas equivocadas que não beneficiaram o time. Alan Kardec, bem marcado pela zaga adversária, teve dificuldades em se desvencilhar e finalizou apenas uma vez, sem grande perigo.
A Defesa e as Decisões Táticas: Onde Estão as Respostas?
Na defesa, Belezi, que vinha fazendo uma partida aceitável com desarmes importantes, falhou na cobertura crucial do gol adversário, não conseguindo impedir a finalização. Habraão teve um corte importante, mas a sequência da jogada resultou no gol, em um lance de infelicidade. Léo cumpriu sua função sem comprometer, mas Esquivel, que costuma ser uma válvula de escape com seus cruzamentos precisos, demonstrou uma queda acentuada em sua precisão, com o maior número de erros de passe da partida.
Por fim, a análise do desempenho do técnico Odair Hellmann é inevitável. A opção por manter o esquema com três zagueiros, embora tenha evitado um sofrimento maior defensivamente, resultou em uma equipe com poucas soluções ofensivas. A principal falha, porém, reside na incapacidade de corrigir o problema recorrente da bola parada, um calcanhar de Aquiles que continua a assombrar o time e que, em um clássico, pode ser fatal.
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