Athletico-PR: Quem falhou no empate crucial pela Série B 2025? Análise detalhada

A insatisfação da torcida do Athletico Paranaense atingiu um novo patamar, com manifestações nos arredores da Arena da Baixada, refletindo o descontentamento com o desempenho da equipe na Série B. O empate contra o Cuiabá, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B de 2025, apenas reforçou a percepção de uma fase delicada, onde falhas individuais se tornam protagonistas em um cenário já desafiador.

A partida, que prometia ser um passo para a recuperação, culminou em mais um resultado frustrante, evidenciando que, apesar de momentos de brilho, a consistência tem sido uma miragem. A análise das atuações dos atletas e da comissão técnica revela um panorama de responsabilidades compartilhadas, mas com alguns nomes diretamente envolvidos nos lances que determinaram o placar final.

A Fragilidade Defensiva e a Busca Pela Consistência

O gol de empate do Cuiabá expôs uma série de desajustes defensivos que culminaram no resultado adverso. O goleiro Santos, um nome de peso no elenco, teve uma saída equivocada que comprometeu a defesa. Não foi apenas um erro isolado, mas um reflexo da falta de sincronia que permeou o setor em momentos cruciais. Ao seu lado, Esquivel, atuando pela lateral, também se viu em uma posição delicada no lance do gol, não conseguindo conter a investida adversária, apesar de um desempenho geral que vinha sendo considerado razoável.

A dupla de zaga, composta por Belezi e Arthur Dias, também teve sua parcela de responsabilidade. Embora Belezi estivesse em uma boa jornada até então, não conseguiu impedir a concretização do empate. Arthur Dias , que vinha demonstrando solidez, falhou na marcação no momento decisivo, permitindo que o adversário chegasse ao gol. Benavídez, pela lateral, teve uma atuação consistente, mas a incapacidade da defesa em manter a vantagem no placar ofuscou seu esforço individual.

Destaques Ofensivos e Oportunidades Perdidas

Se a defesa oscilou, o ataque teve seus momentos de inspiração, ainda que insuficientes para garantir a vitória. Renan Peixoto, com sua capacidade de finalização, foi o responsável por inaugurar o marcador, oferecendo um vislumbre de esperança para o torcedor rubro-negro. Contudo, a alegria durou pouco, e a incapacidade de ampliar a vantagem pesou no resultado final.

Leozinho, que entrou no segundo tempo, mostrou-se o jogador mais incisivo na criação de oportunidades, exigindo uma defesa difícil do goleiro adversário e quase abrindo o placar em outra ocasião. Sua entrada trouxe um novo ímpeto ao setor ofensivo. Viveros, outro que veio do banco, teve alguns lampejos e foi crucial ao sofrer o pênalti que poderia ter mudado o destino da partida. No entanto, a execução da cobrança de Mendoza, que bateu mal e desperdiçou a chance de ouro, se tornou um dos pontos mais lamentáveis do confronto, somando-se a uma atuação abaixo do esperado com a bola rolando durante boa parte do primeiro tempo.

Zapelli, no meio-campo, desempenhou seu papel na criação, mas não conseguiu converter as oportunidades de finalização. Alan Kardec, Patrick, Dudu, Luiz Fernando e Isaac também estiveram em campo, com atuações que variaram entre a discrição e a falta de impacto decisivo. Alan Kardec não conseguiu auxiliar efetivamente, enquanto Patrick e Dudu , apesar de não comprometerem, não se destacaram. Luiz Fernando teve uma atuação coletiva boa, mas sem brilho individual, e Isaac não conseguiu aparecer como esperado.

O Papel da Comissão Técnica e as Notas Individuais

Odair Hellmann, o comandante técnico, foi avaliado com uma nota que reflete a percepção de que o resultado não foi sua culpa direta. Ele utilizou as ferramentas disponíveis e se arriscou ao colocar mais atacantes no segundo tempo, uma estratégia que, paradoxalmente, gerou o gol do Athletico, mas não impediu o empate. A análise aponta que o resultado adverso foi consequência de falhas pontuais dos atletas, e não de um planejamento tático equivocado.

A seguir, uma tabela detalhada com as avaliações de desempenho dos jogadores e do técnico, baseadas nas notas atribuídas pela imprensa especializada:

O Athletico Paranaense , em meio a uma temporada desafiadora na Série B, precisa rapidamente realinhar suas peças e superar as falhas individuais que têm se mostrado determinantes nos resultados. A pressão da torcida é um termômetro que exige uma resposta imediata e consistente em campo para reverter o cenário atual.