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Gramado Sintético: Por Que Athletico-PR e Gigantes o Defendem?

Por Redação FutCAP em 11/12/2025 10:24

A Aliança Inesperada em Prol da Inovação

Num movimento que promete redefinir o debate sobre a infraestrutura dos estádios nacionais, cinco expressivos clubes do cenário futebolístico brasileiro ? o Athletico Paranaense, Atlético Mineiro, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras ? uniram-se para divulgar, na última quinta-feira (11), um comunicado oficial de inquestionável apoio à implementação e uso dos gramados sintéticos no país. Esta iniciativa conjunta surge em um momento crucial, quando a presença dessa tecnologia nos palcos da Série A do Campeonato Brasileiro se consolida.

A projeção para 2026 indica que um número significativo de arenas, precisamente cinco, já contará com a superfície artificial para a realização de partidas. Entre elas, destacam-se a Ligga Arena, em Curitiba, casa do Furacão; a Arena MRV, em Belo Horizonte; o Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro; a Arena Condá, em Chapecó; e o Allianz Parque, na capital paulista.

Gramado Sintético: Por Que Athletico-PR e Gigantes o Defendem?
Foto: (Divulgação)

O Cenário Atual: Estádios e a Urgência de Regulamentação

O teor da nota, compartilhada amplamente pelas agremiações em suas plataformas digitais, sublinha uma lacuna fundamental no esporte nacional: a inexistência de uma regulamentação específica para os gramados no Brasil. Esta omissão, segundo os clubes, contribui para a disparidade na qualidade dos campos de jogo.

Adicionalmente, o comunicado reforça uma tese que ganha cada vez mais adeptos entre os profissionais do futebol: um gramado sintético de alto desempenho supera, em performance e segurança, os campos naturais que se encontram em condições precárias, uma realidade lamentável em grande parte dos estádios brasileiros.

"Reiteramos que um gramado sintético de alta performance supera, em diversos aspectos, os campos naturais em más condições presentes em parte significativa dos estádios do país."

Desmistificando Preocupações: A Visão dos Clubes

O texto conjunto vai além da mera defesa tecnológica, buscando desmistificar um dos principais argumentos utilizados pelos críticos dos gramados artificiais: a suposta elevação no risco de lesões aos atletas. A nota é categórica ao afirmar que não há embasamento científico para tal alegação.

"É igualmente importante esclarecer que não há qualquer estudo científico conclusivo que comprove aumento de lesões provocado pelos gramados sintéticos modernos."

Esta postura firme dos clubes, que inclui um dos pioneiros na adoção do sintético, o Athletico Paranaense , reabre a discussão sobre o futuro das superfícies de jogo no futebol nacional, apontando para uma era onde a performance e a manutenção eficiente podem, de fato, se sobrepor a preconceitos e tradições.

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