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Tomás Cuello: A Virada Goleadora no Atlético-MG Pós-Athletico
Por Redação FutCAP em 16/09/2025 23:33
Desde sua chegada ao Atlético Mineiro em 2025, Tomás Cuello tem se estabelecido como uma peça fundamental, apresentando uma notável ascensão em sua produtividade ofensiva. Os dados mais recentes revelam uma performance significativamente superior àquela registrada em sua passagem pelo Athletico Paranaense, especialmente no que tange à finalização. O atacante argentino, hoje um dos pilares do esquema tático mineiro, demonstra uma evolução clara em sua capacidade de balançar as redes.
Em sua temporada de 2024, vestindo a camisa do Furacão, Cuello acumulou 61 aparições, contribuindo com 5 gols e 13 assistências. Embora o volume de jogos fosse expressivo, sua atuação era majoritariamente focada na construção de jogadas, consolidando-se como um facilitador para os companheiros. A média de participações diretas em gols, apesar de presente, não atingia um patamar tão incisivo quando comparada à sua extensa minutagem em campo.
No cenário de 2025, já defendendo o Atlético-MG, os números desenham um perfil renovado. Em apenas 39 confrontos, Cuello já superou sua marca anterior de gols, com 6 bolas na rede, e manteve uma contribuição relevante em assistências, com 6 passes decisivos. Isso significa que, em um número substancialmente menor de partidas, o atleta conseguiu ultrapassar seu registro goleador prévio, preservando, ainda que em proporção ligeiramente menor, sua eficiência como criador.
A Metamorfose Goleadora: Números em Comparativo
A discrepância mais impactante reside na média de gols por partida: enquanto no Athletico Paranaense sua média era de 0,08, no Galo esse índice ascende para 0,15, representando uma melhora de 87% na sua efetividade ofensiva. A participação global em gols também merece atenção, com 12 ações diretas em 39 jogos (0,30 por jogo) em contraste com as 18 em 61 partidas pelo Furacão (0,29 por jogo). A constância em participar das ações decisivas se manteve, mas com um equilíbrio mais acentuado entre a função de marcar e a de assistir.
Para ilustrar a transformação, observe a tabela comparativa:
Clube | Ano | Jogos | Gols | Assistências | Participações Diretas | Média de Gols/Jogo | Média de Part. Diretas/Jogo |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Athletico Paranaense | 2024 | 61 | 5 | 13 | 18 | 0,08 | 0,29 |
Atlético Mineiro | 2025 | 39 | 6 | 6 | 12 | 0,15 | 0,30 |
Do Garçom ao Finalizador: Uma Mudança de Rota Tática
A transição de clube parece ter sido um catalisador para o desempenho do argentino. Em Minas Gerais, Cuello encontrou um ambiente que favoreceu a exploração de seu instinto finalizador. Sua atuação deixou de ser predominantemente a de um ponta focado na criação para assumir uma postura mais incisiva na área adversária, aproveitando o bom momento ofensivo da equipe alvinegra.
Outro elemento crucial é a confiança adquirida na capital mineira. No Athletico, Cuello frequentemente alternava entre a titularidade e o banco de reservas, sendo percebido como uma peça complementar. No Atlético-MG, contudo, o atacante ascendeu a um papel de protagonismo, o que se reflete diretamente em um maior volume de finalizações e em uma presença mais determinante nos momentos decisivos das partidas.
Consolidação e Projeção: O Futuro do Argentino em Minas
Com a temporada de 2025 ainda em curso, a tendência é que Tomás Cuello continue aprimorando seus índices. Mantendo a regularidade demonstrada, o jogador tem o potencial de encerrar o ano com a melhor marca de sua trajetória profissional, solidificando sua posição como um dos nomes de destaque no elenco do Galo e validando a aposta da diretoria mineira em seu futebol.
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