Primeira geração de ídolos (anos 1920 e 1930)
Os primeiros nomes que ajudaram a construir a identidade vencedora do Athletico Paranaense.
Marreco – o primeiro grande artilheiro rubro-negro
Marreco é muito provavelmente o primeiro ídolo popular do Athletico. Atacante entre 1924 e 1934, foi o primeiro jogador do clube a ultrapassar a barreira dos 100 gols (115 gols).
Seus gols foram decisivos nos títulos do Campeonato Paranaense de 1925, 1929, 1930 e 1934, ajudando a consolidar o clube como força dominante no estado.
Fonte: goal.com
Zinder Lins e a identidade athleticana
Ao lado de Marreco, nomes como Zinder Lins (meia, 1929–1939) são lembrados. Zinder também é apontado como autor da letra do hino popular do clube, simbolizando a fusão entre futebol e identidade rubro-negra.
Fonte: Museu do Futebol
Caju – o primeiro grande mito da camisa rubro-negra
Alfredo Gottardi, o Caju, é referência de segurança e um dos maiores símbolos do clube nas décadas de 1930–1940.
Alfredo Gottardi “Caju” teve papel decisivo na formação da imagem do Athletico. Goleiro entre 1933 e 1949, é apontado por muitas fontes como o primeiro grande mito rubro-negro.
- Posição
- Goleiro
- Período no clube
- 1933–1949
- Jogos
- ~620 partidas (recorde da época)
- Seleção
- Primeiro jogador do Athletico convocado para a Seleção Brasileira (1942)
Caju era conhecido pela colocação perfeita e pela segurança sob as traves — por vezes saía de campo com o uniforme limpo mesmo em dias de chuva. O centro de treinamento moderno do clube leva o seu nome: CT do Caju.
Fontes: athletico.com.br, nilodiasreporter
O Furacão de 1949: os craques que definiram a identidade do clube
A campanha de 1949 (11 vitórias em 12 jogos, 49 gols) deu ao clube o apelido que permanece até hoje: Furacão.
O ataque lendário
A formação ofensiva que marcou 1949 ficou famosa por sua eficiência e entrosamento:
- Vianna (ponta-direita)
- Rui (meia-direita)
- Neno (centroavante)
- Jackson (meia-atacante, camisa 10)
- Cireno (ponta-esquerda)
Fonte: athletico.com.br
Jackson do Nascimento — o supercraque e camisa 10
- Posição: meia-atacante (meia-esquerda)
- Período: 1944–1957 (com passagem pelo Corinthians 1950–1952)
- Gols: ~143–150 (2º maior artilheiro do clube)
- Legado: referência técnica do Furacão, herdou a camisa 10 em 1949
Fonte: bemparana.com.br
Cireno Brandalise — ponta-esquerda goleador
- Posição: ponta-esquerda
- Período: ? 1942–1952
- Gols: 114 (5º maior artilheiro do clube)
- Legado: velocidade, drible curto e faro de gol; peça-chave em 1949
Fonte: ge.globo.com
Neno — o artilheiro do Furacão de 49
Centroavante decisivo, Neno foi o principal goleador da campanha de 1949. Em uma partida memorável contra o Água Verde marcou seis gols, consolidando sua imagem como artilheiro daquela geração.
Fonte: athletico.com.br
Rui Gottardi — a “Máquina do Furacão”
Meia-direita, sobrinho de Caju, conhecido pela técnica, raça e imposição física. Foi peça-chave em jogos históricos do time de 1949.
Fonte: bemparana.com.br
Vianna — ponta-direita do ataque lendário
Moacyr Ubirajara Vianna completava a linha ofensiva com velocidade pelos flancos e participação ativa na construção das jogadas. Integra o núcleo Vianna–Rui–Neno–Jackson–Cireno que cunhou o apelido Furacão.
Fonte: Wikipedia
Resumo: quem foram os primeiros grandes jogadores do Athletico?
Considerando o recorte histórico das primeiras décadas (1920–1940), o núcleo de primeiros grandes jogadores inclui:
- Marreco – primeiro grande artilheiro, ícone dos anos 1920–30;
- Alfredo Gottardi “Caju” – goleiro histórico, primeiro atleta rubro-negro na Seleção;
- Jackson do Nascimento – supercraque, camisa 10 e líder técnico do Furacão de 1949;
- Cireno – ponta-esquerda goleador, protagonista dos títulos dos anos 1940;
- Neno – artilheiro central do ataque campeão de 1949;
- Rui Gottardi – “Máquina do Furacão”, meia-direita técnico e combativo;
- Vianna – ponta-direita do ataque lendário que eternizou o apelido Furacão.
Esses jogadores ajudaram a transformar o Athletico de clube recém-fundado em uma potência regional, definindo a identidade do Furacão que o futebol brasileiro conheceria nas décadas seguintes.
| Jogador | Posição | Período principal | Principal legado |
|---|---|---|---|
| Marreco | Atacante | 1924–1934 | Primeiro artilheiro a ultrapassar 100 gols; base dos primeiros títulos estaduais |
| Alfredo Gottardi “Caju” | Goleiro | 1933–1949 | Maior ídolo das décadas de 30–40 e primeiro atleta do clube na Seleção Brasileira |
| Jackson | Meia-atacante | 1944–1957 | Supercraque do Furacão de 49 e 2º maior artilheiro da história do clube |
| Cireno | Ponta-esquerda | 1942–1952 (aprox.) | Uma das maiores alas esquerdas do futebol paranaense; 5º maior artilheiro do Athletico |
| Neno | Centroavante | Década de 1940 | Artilheiro do Furacão de 49, inclusive com seis gols em um único jogo |
| Rui Gottardi | Meia-direita | 1948–1952 | “Máquina do Furacão”; símbolo técnico e de raça do time de 1949 |
| Vianna | Ponta-direita | 1940–1951 | Completa a linha Vianna–Rui–Neno–Jackson–Cireno, que cunhou o apelido Furacão |
Curtiu esse post?
Participe e suba no rank de membros